Romantismo Português (Transição)
Júlio Dinis (1839 – 1871)
JOAQUIM GUILHERME GOMES COELHO (Júlio Dinis é seu pseudônimo)
Júlio Dinis foi criador de novelas campesinas, representando um período do Romantismo já atenuado, pela proximidade pelo Realismo. Foi descendente de ingleses, pois seus avós maternos vieram da Inglaterra. Cursou Medicina, chegando a lecionar na Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Sua formação educacional baseou-se no aspecto liberal-burguês, cultivado pelos britânicos. Doente, com tuberculose, afsta-se do magistério. Viveu durante algum tempo em Orval e Funchal (Ilha da Madeira), procurando recuperar a saúde. Falece aos 32 anos, deixando um obra razoável.
Características e estética da Novela Campesina:
Embora da presença do idealismo romântico em suas obras, ele era um autor de transição para o Realismo, movimento que sucederia o Romantismo. Observem bem, queridos alunos, Dinis se afasta do passionalismo ultrarromântico, utilizando em suas tramas os conflitos vivenciados por suas personagens de forma analítica, demonstrando a influência e poder da base socioeconônica na resolução dos conflitos. Nele prevalece um ideal de contenção e até impera a racionalidade. Identifica-se com o regime político da “Regerneração” e com o liberalismo inglês. Seus romances, via de regra, expressam as aspirações das classes médias. Dentro do seu cosmo de visão, o pobre poderia aproximar-se do rico, dependendo apenas da sua dedicação e esforço. Enfim, para Júlio dinis, não havia barreias intransponíveis como as encontradas em autores como Alexandre Herculano e Camilo Castelo Branco.
Obras pricipais:
Romance: As pupilas do Senhor Reitor; Uma família inglesa (romance urbano); A Morgadinha dos canaviais e Os fidalgos da Casa Mourisca
Novela: Serões de Província
As Pupilas do Senhor Reitor (resenha)
É a história de duas irmãs, filhas de casamentos diferentes, mas de mesmo pai. Embora elas se estimassem muito tem personalidades opostas. Clara e Margarida são moças generosas e de bom espírito, entretanto, encaram a vida de forma diferente, a primeira é expansiva e alegre; já Margarida é extremamente fechada, tentando dominar um relacionamento passional infantil que tivera com Daniel. Clara fica noiva de Pedro, irmão de Daniel, diferente deste também no comportamento e na educação. Enquanto Pedro vive na aldeia, na sua vida de lavrador, Daniel forma-se em Coimbra em Medicina e ao regressar à terra natal, não se adapta ao meio do campesinato, entregand0-se a namoros despretensiosos, dentre eles com a própria noiva do irmão. O romance é tecido de forma que conduz a um fim edificante, com o casamento de Daniel e Margarida, após várias “aventuras”, transformando o romance, facilitando uma leitura de emoções de superfície, sem exigir uma reflexão maior do leitor, sobre os desdobramentos da trama.
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Professor Délio, essas questões são referentes a Júlio Dinis e o texto sobre poema e poesia.
1)Seu pseudônimo era Júlio Dinis. Qual era então, seu verdadeiro nome? R.: Joaquim Guilherme Gomes Coelho. 2)Do que Júlio Dinis foi criador? R.: Ele foi criador das novelas campesinas. 3)Cite quatro obras do autor Júlio Dinis. R.: “As Pupilas do Senhor Reitor”; “Uma família inglesa”; “A Morgadinha dos canaviais” e “Os Fidalgos da Casa Mouresca”. 4)Quais os tipos de poema considerados os principais? R.: O poema lírico e o poema narrativo. Alguns críticos acrescentam como um terceiro tipo, o poema dramático. 5)O que é poesia? R.: Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem.
os 10 substantivos coletivos
1-matilha de lobos
2-manada de elefantes,de bois
3-aviões de esquadrilha
4-vara de porcos
5-bandode pessoas
6-cardume de peixes
7-colméia de abelhas ou enxame
8-álbum de fotos
9-panapaná ou panapanã
e o que é substantivo coletivo.É um conjunto de objetos, coisas e etc…
JOAQUIM MANOEL
– A Moreninha
– A luneta mágica
– O Moço loiro
MANOEL Antônio de Almeida
-Memórias de um sargento de milícias
-Dois amores
JOSÉ DE ALENCAR
-Iracema
– Senhora
– O Guarani
MARTINS PENA
-Os dois ou o Inglês maquinista
-O juiz de paz na roça
– Os três médicos
– O diletante
ANTERO DE QUENTAL (PORTUGAL)
-Odes modernas
– Sonetos
– Raios de extinta luz
-Primaveras românticas
EÇA DE QUEIRÓS (PORTUGAL)
-O primo Basílio
– O crime do padre Amaro
– A ilustre casa de Ramires
GERRA JUNQUEIRO (PORTUGAL)
– A velhice do padre Eterno
– Os simples
– Oração ao pão e oração da luz
CESÁRIO VERDE (PORTUGAL)
– O sentimento dum ocidental
– Num bairro moderno
– Em Petiz
GONÇALVES CRESPO (PORTUGAL)
– Miniaturas
– Contos para os nossos filhos
– Obras completas
TOBIAS BARRETO
-Polêmicas
– Dias e noites
– Menores e loucos
FRANKLIN TÁVORA
– O Cabeleira
– O Matuto
-Três lágrimas
VISCONDE DE TAUNAY
-Inocência
-Cenas da vida brasileira
-A retirada da Laguna
MACHADO DE ASSIS
– A mão e a luva
– Dom Casmurro
– Memórias Póstumas de Brás Cubas
RAUL POMPÉIA
– O Ateneu
– É uma tragédia no Amozonas
– As jóis da coroa
ALUÍSIO AZEVEDO
– O Cortiço
– O Mulato
– O Coruja
ALBERTO DE OLIVEIRA
-Canções românticas
– Meridionais
– Sonetos e poesias
RAIMUNDO CORREIA
– Sinfonia
– As pombas
– Primeiros Sonhos
OLAVO BILAC
– Via Láctea
-Sarças de fogo
– Alma inquieta
EUGÊNIO DE CASTRO (PORTUGAL)
– Oaristos
– Horas
– Interlúdio
– Silva
ANTÔNIO NOBRE (PORTUGAL)
– Só
– Léon Vanier Editeur
– Paris
CAMILO PESSANHA (PORTUGAL)
– Clepsidra
-Caderno Poético de Camilo Pessanha
-Ó Meu Coração Torna para Trás
CRUZ E SOUZA
– Broquéis
– Missal
-Tropos e Fantasias
-Broqueis
– Antífona
ALPHONSUS DE GUIMARAENS
– Centenário das dores de Nossa Senhora
– A Catedral